23 de setembro de 2012

O tempo não para

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"O tempo não para
Não para, não, não para..."


Como falamos no post anterior, o tempo não para.

Na imagem acima, o registro de um entardecer que em seguida já foi noite, foi amanhecer e de novo já foi entardecer... Essa é uma sequência que se perpetua. E com as mudanças quotidianas, cada entardecer é único e não se repete...

Cada fotografia registra um momento que pode ser revisto infinitas outras vezes. Sendo assim, em um sentido mais descompromissado com as Leis da Física, poderíamos até dizer que a fotografia é capaz de congelar amostras da quarta dimensão... o tempo...

 E pra descontrair nesse dia de domingo, a letra da música que fala disso com muita propriedade... O Tempo Não Para de autoria do Cazuza.



O Tempo Não Para
Cazuza

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha num palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para